2 de janeiro de 2012

Hoje vou agradecer-te. Sabes porquê? Porque às vezes nós estamos tão habituados a ter aquela pessoa ao nosso lado, quem nem nos lembramos de agradecer por ela estar ali, connosco. Hoje vou agradecer-te por teres lutado por mim. Por não teres desistido, e eu sei que não fui pêra doce no inicio. Uma parte de mim queria e desejava desesperadamente por ti, outra tinha medo. Medo por ti e por mim. Por te magoar e/ou me magoar. Mas eu desejava-te. Eu queria ser querida para ti, para que não desistisses. Eu não queria mesmo que desistisses de lutar por mim. Queria que estivesses ali ao meu lado, embora longe. Queria que partilhasses comigo todos os teus dias e tinha vontade de partilhar os meus contigo também. E eu tenho muito a agradecer-te por não teres desistido de mim e teres lutado. Mesmo depois de todos os passos que eu dava parar a frente e para trás. Obrigado pelas palavras na noite de natal. Obrigada por teres vindo passar a passagem de ano ao meu lado. Sabes que foste a primeira pessoa a quem desejei feliz ano novo? Acho que não sabias, mas ficas a saber. Obrigado por não me deixares, mesmo no meu estado alcoolicamente alegre. Obrigada por teres vindo ter comigo, naquela tarde em que ambos não sabiamos o que poderia acontecer. Sentamo-nos frente a frente na mesa daquele café, que agora considero a nossa mesa sempre que lá voltamos. Tomaste o teu café, como sempre. Ainda me lembro como se fosse hoje: tu a mexeres com a colher o fundo de café com açúcar, e a olhar para a chávena. Falamos e falamos, e passado algum tempo a minha vontade foi mais forte, não me controlei e dei-te a mão. Olhamos um para o outro e não imaginas como o meu coração bateu. Aí, eu tive a certeza que não eras apenas um amigo que conheço à praticamente cinco anos. E aí foi a nossa primeira tarde quase como namorados. Passado algum tempo eu fui parva, porque ainda tinha o medo dentro de mim. Passamos um dia sem falar, e só eu sei quantas vezes fui ao telemóvel ver se tinha alguma mensagem tua, e nada. Eu não mandei, achei que precisavas do teu espaço e não o ia estar a ocupar quando era eu que estava com dúvidas daquilo que queria. No final da noite, estava eu na minha última aula quando recebo uma mensagem tua. Só eu sei o que senti ao ler as tuas palavras. Só eu sei! E acho que foi a partir daí que eu vi que precisava mais de ti do que pensava. Meti na cabeça que tinha que deixar o medo e que ele não podia interferir na minha vida, muito menos na minha felicidade. Larguei o medo e segui em frente. E cada vez comecei mais a ter certezas daquilo que queria. Obrigada por todas as palavras. Por todas as vezes que me dizes as coisas no momento certo. Obrigada pela primeira conversa mais a sério sobre tanta coisa, perto da Sé. Obrigada por me teres perguntado se queria ficar contigo. Obrigada por tudo o que me fazias e fazes sentir. Obrigada por todos os momentos que já vivemos. Obrigada por todas as noites ao teu lado e todas as manhãs que acordo e te abraço. Obrigada por todos os filmes que já vimos, por todas as musicas que já ouvimos. Obrigada pelas fotos que já tiramos. Obrigada por todas as vezes que vinhas cá, lias o que eu tinha para ti e eu ouvia-te chorar ao telemóvel. Obrigada por todas as vezes que me limpaste as lágrimas. Obrigada por teres vindo cá de surpresa ter comigo, só por cinco minutos. Obrigada por todas as surpresas. Obrigada por todos os fins-de-semana. Obrigada por todos os momentos ao lado da tua familia. Obrigada por todos os momentos ao lado da minha familia. Obrigada por dares importância aos pequenos pormenores, porque eu também dou. Tens uma namorada muiiito lamechas! Obrigada por todas as noites de sábado ao teu lado a beber licor beirão com limão e café. Obrigada por todas as noites em que adormecemos na tua cama a ver filmes. Obrigada por todas as manhãs que acordo ao teu lado. Obrigada por todos os passeios a pé. Por todos os sítios que já fomos, só nós. Obrigada por todas as vezes que vens ter comigo. Obrigada por todas as vezes que vamos ver roupas para ti. Obrigada por todas as vezes que vamos sentar-nos no Jardim de Santa Bárbara e ficamos a falar. Obrigada por todas as vezes que me aturas e lavas com o meu mau humor. Obrigada por todos os almoços e jantares. Obrigada por todas as vezes que estiveste ao meu lado, quando eu estive doente. Obrigada por todas as vezes que já me levaste à loja da minha mãe. Obrigada por todas as vezes que lanchamos com ela. Obrigada pelas vezes que vieste cá a casa, e ainda ontem cá estiveste e foi tão bom meu amor. Obrigada por lutares comigo, por nós, todos os dias. Obrigada pelo nosso fim-de-semana que aí vem e por tudo o que ainda vamos viver. Obrigada por teres entrado na minha vida desta maneira. Obrigada por quereres ter um futuro ao meu lado. Obrigada por tudo, tudo, tudo meu amor. Eu não tenho palavras para ti. És o meu sonho, o meu orgulho, a minha vida. Obrigada por isso! Obrigada por me fazeres sentir o que nunca senti, viver o que nunca vivi e ser feliz como nunca fui. Obrigada por tudo! Se soubesses o quanto eu te amo!

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